EVENTOS | Brasil Game Show 2016 (São Paulo-SP)

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Brasil Game Show 2016

Mais uma Brasil Game Show, a quinta edição que o Database tem a oportunidade de cobrir, mas sempre com a alegria de como se fosse a primeira! A Brasil Game Show 2016 aconteceu mais uma vez em São Paulo, mas pela primeira vez em novo espaço, durante os dias 1º a 05 de Setembro, e estivemos presentes todos os dias, não apenas para ver os estandes e conferir os jogos disponíveis, mas também para participar efetivamente das atividades relacionadas à promoção de Resident Evil 7 e de seus 20 anos de franquia no estande da WB Games, distribuidora dos jogos da Capcom no Brasil.


O QUE TESTAMOS NO EVENTO?

Abaixo estão os jogos que tivemos a oportunidade de testar, seja em sessões fechadas e pré-agendadas com as assessorias, ou nas estações com filas para o público. Em algumas sessões agendadas, infelizmente, não tivemos a oportunidade de realmente testar os jogos, já que se tratavam apenas de apresentações dos produtores para a imprensa, mas mesmo isto já nos ajudou a ter uma primeira impressão destes títulos.

RESIDENT EVIL 7 – Em celebração aos 20 anos da série, o estande da WB Games tinha um belo espaço dedicado a homenagear Resident Evil. No primeiro dia, testamos a nova demo de Resident Evil 7. “Lantern” foi disponibilizada primeiramente para os jornalistas durante a Gamescom, evento realizado na Alemanha no mês de Agosto, e agora esteve presente também na BGS, mais uma vez disponível somente para a imprensa, e sem o suporte ao VR. De acordo com a Capcom, este trecho do game ainda está sendo trabalhado em VR e, por isso, precisou ser testado da maneira convencional.

BATMAN: ARKHAM VR – Sem dúvida alguma, a experiência mais incrível que tivemos durante esta BGS! Infelizmente, na E3 foi impossível conseguir um horário para testar Batman: Arkham, mas foi a primeira coisa (depois de Resident Evil, é claro) a ser providenciada ao chegarmos no evento! E a experiência valeu cada segundo! A princípio, bateu aquele medo de sofrer do mesmo mal já sentido antes com a primeira demo de Resident Evil 7 com o VR, mas apenas alguns segundos com o equipamento instalado e o jogo rolando para ver que eram duas coisas completamente distintas.

A demonstração do game era feita em duas partes: na primeira, você começa na Mansão Wayne, pode interagir brevemente com o cenário e com o mordomo Alfred, e depois abre a passagem para a Batcaverna. A partir daí, você segue o slogan do jogo de “SEJA O BATMAN” e realmente começa a se tornar o homem-morcego, vestindo o uniforme, pegando os equipamentos e testando, podendo se olhar no espelho e interagir com tudo o que está diante de suas mãos (ou do controle, se preferir). Depois, você vai descendo de elevador até a batcaverna, algo que pode deixar alguém com “motion sickness” tonto, mas felizmente isto não aconteceu!

A segunda parte da demo já é mais focada na trama, e tem muito mais coisa para assistir do que necessariamente interagir, mas só pela oportunidade de ter dançado na frente de um espelho vestido de Batman… Já valeu a BGS inteira!

HORIZON: ZERO DAWN – O primeiro contato com Horizon na BGS não foi jogando, mas em uma sessão fechada, previamente agendada com a assessoria da Sony, para uma demonstração do jogo feita por um de seus produtores, enquanto explicava alguns conceitos. Só pudemos jogar Horizon no último dia da feira, e como o jogo tem muita coisa para fazer, a experiência não foi tão proveitosa, já que até a gente pegar os esquemas de controle e entender o cenário, movimentação etc.

Em resumo, fomos apresentados à personagem principal, Aloy, na busca por suas raízes em um mundo que não pertence mais aos humanos, mas foi tomado por máquinas. Os gráficos dos cenários estão impecáveis, e você tem vontade de parar algumas vezes a movimentação do personagem só para reparar naquela imensidão de cores e detalhes. Não posso, infelizmente, dizer o mesmo sobre as feições dos personagens: eu os achei com expressões mal feitas, mal desenhadas mesmo, e espero que isto mude na versão final do jogo.

Horizon será um jogo de mundo aberto, com mapas extensos, e para se movimentar por eles, Aloy pode converter certas máquinas em aliadas para poder cavalgar pelos locais. Os inimigos mortos deixam itens, que podem ser importantes para sua sobrevivência, inclusive na criação de armadilhas. Há ainda um sistema de compra de itens, e é possível subir de nível e desbloquear habilidades. A Sony também prometeu que a experiência com Horizon será 100% localizada em português do Brasil, inclusive com dublagem.

DETROIT: BECOME HUMAN – A apresentação de Horizon deu sequência a uma introdução a Detroit, mais um título da Quantic Dreams, onde, assim como em seus jogos anteriores (Heavy Rain e Beyond Two Souls), há inúmeros finais possíveis, definidos por suas escolhas durante o jogo. Em uma primeira demo técnica, a empresa apresentou a personagem Kara, e desta vez foi a vez de mostrar o andróide Connor, um negociador de reféns.

O gameplay demonstrado pelo produtor mostrou dois finais possíveis de uma mesma cena: Connor chega à negociação com um andróide que quer pular do alto de um prédio junto com a filha do casal que matou há pouco. Connor pode investigar a cena do crime e buscar por pistas que o ajudem a ser bem sucedido no diálogo com o criminoso, e cada ação tomada durante a negociação pode aumentar ou diminuir a taxa de sucesso na sua resolução.

O produtor justificou que o objetivo de Detroit é o de responsabilizar o jogador por suas ações, mexendo com suas emoções. Apesar de Connor ser um andróide, ele precisa simular as ações e emoções de um humano para salvar vidas. O jogo infelizmente, o título ainda não tem data de lançamento, mas já é altamente aguardado.

INDIES BRASILEIROS – Não tinha como passar pela BGS sem dar uma olhadinha em alguns jogos independentes. No estande da Sony, demos uma passada pelas estações de Eloisi’s Hunt, um jogo de aventura bastante desafiador e com gráficos bem caprichados.

Também deu para aproveitar a ocasião para jogar Eternity: The Last Unicorn, que acabou me prendendo por mais tempo por sua semelhança com Dark Souls, apesar da movimentação ainda não estar das melhores… Com alguma sorte, a versão final estará impecável, e sem dúvidas é um jogo bem divertido e intrigante.

O jogo do podcast brasileiro 99vidas também estava disponível para testar, e é um inspirado nos “beat ‘em ups” dos anos 90, mas com os apresentadores do podcast! Imagine um Streets of Rage com cenários nordestinos e em modo cooperativo para até quatro pessoas! Pude jogar com mais 3, e apesar da “bagunça” e de perder o personagem no meio de tanta porradaria rolando ao mesmo tempo, foi divertidíssimo!


VISÃO GERAL DO EVENTO

O Database se sente sempre privilegiado por poder cobrir este, que é o maior evento de games da América Latina. E realmente é grandioso, com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, muitos estandes lindos e muitos jogos para testar. Este ano, eu achei que o número de expositores estava menor, mas os estandes estavam maiores como forma de compensar isto, e isto, portanto, não é algo ruim, pois quanto maiores os estandes, mais estações de jogos e mais chances das pessoas jogarem!

Este ano, a organização mudou do Expo Center Norte para o SP Expo, cujo acesso é um pouco mais complicado e bagunçado, especialmente para quem vai de carro, mas o transporte gratuito do metrô até o evento ajudou bastante a amenizar o problema.

As filas, como não poderia ser diferentes, estavam grandes, até pela quantidade de público, com algumas levando até 2 horas até chegar a sua vez de testar o jogo. Mas posso confessar uma coisa? Depois de ir à E3, eu descobri que a BGS tem filas minúsculas, se comparadas com as do evento americano, podem acreditar, pois algumas davam voltas confusas nos estandes, e isto por ser um evento mais limitado para imprensa e visitantes limitados!

Além dos estandes dos expositores, há sempre outras atrações na BGS, como a área de negócios para desenvolvedores independentes, onde puderam montar estandes e apresentar seus projetos; a praça de alimentação também é bem extensa, e foi melhorando com o passar dos anos, o que torna a experiência muito mais confortável; cosplayers podem mostrar seu incrível trabalho em uma área especial, que ainda conta com camarim e chapelaria para guardar seus itens pessoais.

Como já dissemos antes: BGS é festa! Em um momento, você pode dar de cara, por exemplo, com Kleber Bambam, que este ano foi passear pelo evento no dia dedicado a imprensa, e distribuiu alguns “birls” (infelizmente, perdemos isto). A conclusão é que o evento melhora a cada edição, e esperamos continuar tendo credenciais aprovadas para que o Database possa sempre participar desta grande festa anual brasileira dos videogames!


BÔNUS: DATABASE NO PALCO DA WB GAMES

Nos quatro dias destinados ao público, de sexta a segunda-feira, o Database teve a oportunidade de subir ao palco da Warner para uma interação incrível com o público do evento e os fãs de Resident Evil, realizando debates com convidados, brincando de perguntas e respostas, distribuindo brindes incríveis, entre eles, pôsteres exclusivos de Resident Evil 7 criados para o público brasileiro, e apresentando cosplays incríveis dos personagens.

O ápice foi um tira-dúvidas com o gerente de relações públicas da Capcom no Brasil, Fabio Santana, diretamente com os fãs, uma oportunidade única a quem esteve no evento e não tem a chance de falar cara a cara com a Capcom para ter suas dúvidas respondidas, dependendo de veículos para algo apenas próximo disto. Esperamos do fundo do coração que todos tenham gostado da experiência!


Galeria de Imagens da Brasil Game Show 2016:

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