Personagens | Alexia Ashford

Alexia Ashford

Ano de nascimento: 1971
Tipo sanguíneo: Desconhecido.
Altura: 1,75m
Peso: 54,3kg

Aparições em títulos da série:


Biografia e Participação na Série:

O nascimento de Alexia é resultado de uma criação de seu pai, Alexander Ashford, na tentativa de restaurar o nome de sua nobre família. Alexander, filho de um dos fundadores originais da Umbrella, Sir Edward Ashford, não obteve êxito em seu dever de manter o nome dos Ashford após a morte de seu pai, e sentia que jamais seria capaz de tal façanha.

Seus planos eram o de “recriar” a lendária ancestral Veronica Ashford para recuperar a glória que a família tivera por gerações, e, para isto, ele se utilizou de seus conhecimentos em engenharia genética: coletou material do cadáver mumificado de Veronica e passou a estudar o seu DNA, na busca por encontrar e isolar o gene de sua superior inteligência. Feito isto, ele inseriu este gene em um óvulo que, posteriormente, seria inseminado artificialmente. O resultado de seu projeto, Codinome Veronica, foi o nascimento dos gêmeos Alexia Ashford e Alfred Ashford; o garoto era inteligente, mas nada fora do comum. Alexia, no entanto, era tão genial quanto Veronica, e ele sabia que ela seria capaz de grandes feitos para restaurar o nome dos Ashford.

Alexia, no entanto, era mais do que simplesmente uma criança prodígio: sua capacidade de sentir compaixão pelas outras pessoas era praticamente nula, e ela acreditava que todos ao seu redor eram seus servos.

Com apenas 10 anos de idade, ela se formou em uma prestigiada universidade e, logo em seguida, foi contratada como pesquisadora-chefe da Umbrella, para trabalhar na base da Antártida, construída por seu pai anos atrás. A reputação de sua família e de seu avô contribuíram para que Alexia se tornasse ainda mais um grande mito na companhia, e as notícias ao seu respeito se espalhavam pelos demais laboratórios da Umbrella por todo o mundo. No Laboratório de Pesquisas Arklay, controlado por Ozwell E. Spencer, Alexia despertou não apenas a admiração dos demais pesquisadores, mas também a ira e a inveja de William Birkin, também considerado prodígio e que não aceitava o fato de Alexia ser mais nova do que ele e já ter sido contratada como pesquisadora-chefe.

Seu grande projeto tinha um nome: T-Veronica Virus, uma combinação do vírus inicial, o Progenitor, com o DNA de uma formiga rainha. Alexia pretendia homenagear sua grande ancestral, Veronica Ashford, ao batizar o vírus com o seu nome. O projeto de Alexander dera certo, e Alexia estava realmente sendo capaz de restaurar a glória do sobrenome Ashford com o seu brilhantismo. Entretanto, não demorou para que ele sentisse a crueldade de Alexia na própria pele, quando a jovem e seu irmão Alfred finalmente descobriram as suas origens e o objetivo de sua concepção.

Um ódio incontrolável pelo pai toma conta dos gêmeos, e Alexia decide puni-lo de modo a fazê-lo ser útil ao menos uma vez em sua vida, transformando-o na primeira cobaia de seu vírus T-Veronica. Infelizmente, o vírus muta violentamente no organismo de Alexander e ele se transforma em uma horrenda criatura, e os irmãos se vêem obrigados a prendê-lo em uma cela subterrânea na base da Antártida.

Em 1983, após o misterioso desaparecimento de Alexander, Alfred é eleito o novo chefe da família Ashford. Alexia, no entanto, tem outros planos e, com apenas doze anos, quando sua pesquisa chega ao estágio final, decide ser ela mesma a próxima cobaia para o T-Veronica. Para isto, a ajuda de Alfred seria essencial: ela deveria ficar quinze anos em um sono criogênico, com seu corpo mantido sob uma baixa temperatura, o que permitiria que o vírus entrasse lentamente em simbiose com seu organismo. Seu irmão ficaria responsável por monitorar seus progressos e manter a farsa da morte acidental da jovem durante um experimento em laboratório. A notícia da morte de Alexia finalmente se espalha pelos laboratórios da Umbrella, e é lamentada por todos, exceto pelo ciumento Birkin, que, assim, voltava a ser o único prodígio da companhia.

Na base da Ilha Rockfort, onde vive, Alfred se sentia solitário, sentia falta da irmã, por quem tinha uma imensa devoção. Estes sentimentos iam crescendo com o passar dos anos, e não demorou para que logo se tornassem uma doença. Alfred passou, assim, a vestir as roupas de Alexia constantemente, em uma tentativa de fingir que ela ainda estava lá com ele. Com o tempo, conforme sua sanidade ia lentamente se esvaindo, ele começou realmente a acreditar em sua própria farsa e que era Alexia quando se vestia como ela. Alfred chegou ao ponto de dar o nome de Tanya à irmã mantida no sono criogênico, pois queria acreditar que a verdadeira Alexia era a que estava ao lado dele.

Em 27 de Dezembro de 1998, a Ilha Rockfort, comandada por Alfred, sofre um violento ataque liderado por Albert Wesker, no qual o T-Virus é liberado, transformando todos os prisioneiros e funcionários em zumbis. O objetivo de Wesker era adquirir uma amostra do T-Veronica criado por Alexia. Naquele mesmo dia, um pouco mais cedo, Claire Redfield chegara à ilha como prisioneira, depois de ser capturada por invadir um complexo da Umbrella na Europa. Depois de ser libertada por Rodrigo Juan Raval, um dos últimos guardas ainda vivos no local, a jovem começa a buscar uma maneira de fugir daquele lugar. Ela une suas forças às de Steve Burnside, um jovem prisioneiro.

Alfred acredita que Claire foi a responsável pelo ataque de horas atrás e começa um verdadeiro jogo de caça à jovem dentro de sua própria ilha. Ela e Steve acabam descobrindo a verdade sobre Alfred e sua dupla personalidade, e a insanidade do aristocrata finalmente atinge seu ápice: ele aciona um sistema de autodestruição da ilha e liberta o Tyrant-092 para eliminar a dupla de uma vez por todas.

Claire derrota o Tyrant e consegue fugir com Steve da ilha em um avião, mas os trunfos de Alfred não estão esgotados ainda. Ele aciona o piloto automático do avião e faz com que eles acabem indo parar no complexo da Antártida. Lá, os três se reencontram, e Alfred é mortalmente ferido por Steve. A poucos instantes de sua morte, ele segue até os níveis mais inferiores do complexo, onde finalmente libera Alexia de seu sono criogênico de quinze longos anos. Alexia estava pronta, e o vírus em perfeita harmonia com seu organismo. A primeira coisa que fez foi vingar a morte de seu irmão. Capaz de controlar tentáculos à distância, ela consegue capturar Claire e Steve, trazendo-os de volta para o complexo, onde prende Claire em um casulo e usa Steve como cobaia do T-Veronica, como fizera com seu pai anos atrás.

Chris Redfield e Albert Wesker chegam separadamente ao complexo da Antártida, Chris em busca de sua irmã Claire, e Wesker em busca de Alexia, ao descobrir que a única amostra do T-Veronica está agora no corpo de sua criadora. Ele exige que ela se renda a ele, mas Alexia garante que Wesker não é digno do poder do vírus e sofre uma mutação. Chris, que observava escondido a batalha entre os dois, acaba sendo descoberto, quando é forçado a se esquivar de um ataque de Alexia. Wesker foge, deixando a batalha por conta de Chris, que derrota Alexia, mas não tem ideia de que ela logo voltará, ainda mais forte.

Depois que Claire entrega a Chris um cartão para acionar o sistema de destravamento da saída de emergência e autodestruição da ilha, o jovem ex-S.T.A.R.S. ativa uma contagem regressiva. Para a surpresa dos irmãos Redfield, Alexia reaparece, sofrendo uma nova mutação. Chris pede para que Claire espere por ele na saída de emergência, enquanto ele lida com Alexia, que agora se transformara em uma criatura grotesca. Por fim, o legado da família Ashford chega ao seu fim, quando Alexia é finalmente morta, de uma vez por todas, por Chris, em poder de uma arma poderosíssima, a Linear Launcher.