Capcom pretende investir em mais Remakes e Remasters

Resident Evil 2 Remake nem foi lançado ainda, mas a Capcom já o está considerando um grande sucesso. Tanto é que ela expressou o seu desejo de continuar fazendo “remakes” e “remasters” (que são coisas bem diferentes), não só de Resident Evil, mas de outras de suas franquias. Em um “perguntas e respostas” em seu relatório fiscal, a empresa disse o seguinte:

“Em relação a remakes e remasters (relançamentos) de títulos antigos, esperamos explorar mais isto no futuro com uma variedade de propriedades, como parte de nossa estratégia de utilizar nossa biblioteca de IPs.”

Ou seja, pode rolar, no futuro desconhecido, um Remake de Resident Evil 3 (que a galera já está pedindo), relançamentos da trilogia clássica e dos Outbreaks (que a galera também vem pedindo há tempos), entre outras coisas. A empresa também deixou em aberto em fazer o mesmo com outras franquias, então, quem sabe, não vemos o renascimento de Dino Crisis, por exemplo? Seria incrível!

É importante lembrar também que eles não estão se apegando somente ao hype e à projeção de vendas de Resident Evil 2 Remake em seu lançamento, mas a ports e remasters passados que deram muito certo na franquia, como as remasterizações de Resident Evil Remake e Resident Evil 0, antes exclusivos da Nintendo, que foram lançadas para várias plataformas em 2015 e 2016. Os ports de Resident Evil 4 (que vem sendo uma febre no YouTube com diversos desafios), Resident Evil 5 e Resident Evil 6 para a atual geração de consoles (PS4 e Xbox One) também foram muito bem sucedidos em 2016, com RE6 chegando a 1 milhão de vendas.

Enfim, o pessoal reclama de relançamentos, mas sempre acaba comprando. Afinal, não é todo mundo que guarda todos os consoles antigos para rejogar títulos clássicos. Esta onda de relançamentos na indústria serve, é claro, como um grande chamariz de grana para as empresas, mas também permite que jogos antigos sejam jogados em consoles mais atuais e mantenham a nostalgia sempre acesa.